NFS-e ou NFe? Entenda a diferença

A tecnologia proporcionou uma gama de novas alternativas para inúmeras atividades. As atividades tributárias também foram sendo adaptadas de acordo com a evolução da internet e também com o advento de ferramentas mais eficazes.

Um dos recursos beneficiados foi a emissão de notas fiscais. Hoje, as pessoas têm acesso a dois tipos de vias: a NFe (Nota Fiscal Eletrônica) e a NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica). Embora os dois tipos sejam feitas para suprir necessidades específicas, eles possuem diferenças na hora da emissão, vantagens e desvantagens que tanto clientes e fornecedores precisam estar atentos.

NFe

É o modelo comum de nota fiscal emitido pelas lojas físicas mediante aprovação da Receita Federal com a assinatura digital do responsável da loja. Para que a entrega da NFe seja liberada ao consumidor, o responsável da loja precisa ter um certificado digital e ser cadastrado na Secretaria de Fazenda para assim se tornar um emissor de notas autorizado.

Embora algumas pessoas pensem que a NFe seja somente para compras físicas, o governo federal passou a requerer a emissão dessas notas também em compras virtuais. Não importa qual tramitação ocorra, seja uma exportação, uma operação interestadual ou uma transferência de estoque: a emissão da NFe é obrigatória.

NFS-e

É a nota fiscal eletrônica volta a quem presta algum serviço aos seus clientes. Por ser volta ao serviço, trabalhos de contabilidade, B2B e B2C oferecidos por prestadoras de serviço precisam vir acompanhados da NFS-e quando adquiridos por uma pessoa física ou jurídica.

Vantagens das notas

Os dois modelos de notas possuem vantagens e desvantagens. A principal vantagem é que o fornecedor, tanto de produtos e de serviços, tem um melhor controle de seu trabalho comercial por conta da inovação tecnológica. Os órgãos públicos já oferecem plataformas capazes de fornecer informações detalhadas sobre a compra e venda de seus utensílios e assim o fornecedor não fica perdido com sua contabilidade.

Outro benefício é que as duas notas solucionam uma redução burocrática na hora de equilibrar o ambiente de trabalho. O gerenciamento do negócio, tanto para quem é empresário ou empreendedor, fica mais leve e tranquilo.

Desvantagens

Por ser um recurso eletrônico, a NFe e a NFSe ainda possuem certas desvantagens que não serão corrigidas e outras só serão consertadas com o tempo.

Entre as duas, há uma diferença na hora dos tributos. Uma NFe tem mais tributos do que uma NFS-e, por ser destinada a serviços. A NFe requer o pagamento de taxas federais e estaduais enquanto a NFS-e só requer a cobrança do ISS (Imposto sobre Serviços). Dessa forma, empresas de serviços precisam prestar contas com o município e não com o estado e nem com a federação.

Outro problema é a acessibilidade. Ainda há municípios no país que ainda não possuem suporte para emissão de NFSe. O jeito é fazer o método tradicional, por meio de talões de notas. E por atuar em âmbito municipal, nem todas as cidades ainda aceitam a emissão desse documento.

Se você atua com venda de produtos ou de serviços, veja como incorporar um desses modelos para aperfeiçoar seu trabalho com o consumidor.

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